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Transtorno Bipolar

Transtorno Bipolar é caracterizado por alterações no humor e mudanças nos níveis de atividade e energia, tanto físico como mental. O transtorno bipolar em geral envolve mudanças entre estados de humor elevados e períodos de depressão intensos. Os humores elevados são chamados de mania ou hipomania.

Na mania o indivíduo se sente excessivamente agitado, hiperativo. Períodos de mania são marcados por sentimentos de irritabilidade, distração e excesso de confiança. As pessoas que experimentam a mania também são propensas a se engajar em atividades que podem ter consequências negativas, como jogos de azar e compras sem controle. Os episódios maníacos incluem sintomas como dificuldade para dormir e perda de contato com a realidade.
Durante a mania, um indivíduo se comporta feliz ou irritável e freqüentemente toma decisões mal pensadas, com pouca consideração às conseqüências.

Nos episódios de depressão os indivíduos passam por sentimentos de intensa tristeza, fadiga, culpa e irritabilidade. No período depressivo as pessoas com transtorno bipolar perdem o interesse em atividades cotidianas de que desfrutavam anteriormente, experimentam dificuldades para dormir e pensam em abandonar tudo e em suicídio. Durante a depressão pode haver choros, visão negativa da vida e contato social ruim com os outros.

Episódios maníacos e depressivos podem ser assustadores para a pessoa que está passando por esses sintomas, como para a família, amigos, colegas de trabalho ou escola e outros entes queridos que observam esses comportamentos e mudanças de humor.

Tratamentos apropriados e eficazes incluem uma combinação de medicamentos e psicoterapia, que ajudam pessoas com transtorno bipolar a administrar com sucesso seus sintomas.
O Transtorno Bipolar pode durar meses, alguns anos ou muitos anos.
Requer um diagnóstico feito por médicos psiquiatras e psicólogos.

A causa exata do distúrbio bipolar não é bem conhecida. Acredita-se numa combinação de fatores: como genética, ambiente social estressante, estrutura e química do cérebro.
Muitos indivíduos bipolares têm problemas financeiros, sociais ou relacionados ao trabalho devido à doença.
As pessoas com transtorno bipolar muitas vezes enfrentam problemas com o estigma social.

O maior dos problemas do transtorno bipolar é o suicídio.

Por trás do pensamento suicida está a desesperança porque a pessoa sofreu grande perda, ou tem lutado muito tempo sem sucesso ou ainda têm uma auto-imagem extremamente ruim. A pessoa desenvolveu crenças ou valores que predispõem à depressão e ao suicídio. Veja alguns exemplos de pensamentos persistentes que podem levar ao suicídio:
“Se cometo erros sou ineficiente”.
“Devo ser aceito por todos”.
“Para ser feliz tenho que ser bem sucedido sempre”.
“Se alguém discorda de mim, significa que ele não gosta de mim”.
“Meu valor como pessoa depende do que os outros pensam de mim”.
“O mundo é injusto”.

Amy Wenzel, no livro Terapia Cognitiva-comportamental para pacientes suicidas, informa que morrem por ano milhares de pessoas nos EUA devido ao suicídio.
De acordo com Sheila Dowd e Philip Janicak, no livro Terapias Psicológicas e Biológicas Integradas, o suicídio é uma das principais causas de morte nos EUA.
Segundo Aaron Beck, fundador da Terapia Cognitiva-comportamental , é importante avaliar os riscos de suicídios. Ele informa que 40% das tentativas e dos suicídios concluídos, foram de pessoas que tinham visitado médicos, psicólogos, terapeutas ou psiquiatras na semana anterior à ação suicida.
Aaron Beck aponta os motivos dos indivíduos para o suicídio ou a tentativa de suicídio:
Desistir da vida porque a angústia mental interna é intolerável.
Não vêem saída para os problemas.
Estão cansados de lutar.
Querem trazer de volta alguém importante.
Desejam produzir uma mudança importante e não conseguem.

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