Compartilhe este post

O Estresse

O que é o estresse? É uma resposta do organismo e da mente às situações.

Mesmo em situações positivas como receber boas notícias o estresse pode surgir.

Os sintomas do estresse surgem quando não há adaptação a estas situações.

Vivemos numa sociedade que provoca microestresses devido ao trânsito, exigências, mudanças, muita informação, desemprego, inseguranças, violência, crises e competição.

A somatória desses fatores pode deixá-lo em situação de estresse contínuo que pode desencadear doenças.

Há dois tipos de estresse:

  1. Estresse agudo: causado por eventos momentâneos como acidentes, crises e crimes.
  2. Estresse contínuo: causado por pressões em relacionamentos afetivos, trabalho ou estudo.

Uma pessoa estressada tem seu rendimento físico e mental prejudicado.

O estresse nos faz desenvolver certos comportamentos porque precisamos nos defender.

Os comportamentos ajudam a diminuir a ansiedade.

Situação Ruim → Ansiedade → Estresse → Comportamentos de Defesa

Para controlar a ansiedade você pode fumar, desenvolver agressividade, ou ainda pode se tornar tímida, fechando-se para o mundo. Você pode desenvolver diversos comportamentos de defesa ao mesmo tempo.

Algumas fontes de estresse:

  • Trabalho
  • Relacionamentos amorosos
  • Mudanças na vida
  • Casamento
  • Filhos
  • Divórcio
  • Acidentes
  • Traumas
  • Provas
  • Perdas
  • Mortes
  • Doenças
  • Excesso de atividades
  • Prisão
  • Aposentadoria
  • Trabalho
  • Chefe
  • Colegas
  • Gravidez
  • Discussões familiares
  • Trânsito
  • Violência
  • Educação familiar
  • Escola

As origens do estresse são muitas e as vezes é difícil saber o que é causa ou efeito.

Veja a seguir sinais que podem indicar se você está estressado.

Exemplos de reações emocionais e mentais ao estresse:

  • Ansiedade excessiva.
  • Memória fraca.
  • Falta de concentração.
  • Cansaço mental.
  • Tensão mental.
  • Falta de motivação para estudar ou trabalhar.
  • Preguiça.
  • Auto – estima baixa ou falta de autoconfiança.
  • Preocupações excessivas.
  • Sonolência, insônia, sono ruim ou excesso de sono.
  • Excessos: fantasiar, distrações, divagações, dormir, trabalhar, comer, cafezinho.
  • Pensamentos negativos: “não vai dar certo”, “comigo sempre dá errado”, “a vida é ruim”.
  • Retraimento, inibição, solidão, insociabilidade, sentimentos de rejeição.
  • Sentir-se sob pressão.
  • Pena de si mesmo; fazer-se de vítima.
  • Desejar que a vida fosse bem diferente.

Exemplos de reações físicas ao estresse:

  • Tensão muscular.
  • Respiração rápida e tensa.
  • Apetite irregular; perda ou ganho de peso.
  • Batimento cardíaco rápido ou palpitante.
  • Problemas para dormir.
  • Cansaço físico.
  • Fraqueza muscular.
  • Dores no corpo.
  • Dores de cabeça.

Outras reações ao estresse:

  • Convivência difícil com familiares ou outras pessoas
  • Comparar-se com os outros. Ex.: achar que é menos capaz.
  • Queda de interesse por si mesmo, pelos outros ou pelas coisas em geral.
  • Não se sentir bem com pessoas em volta.
  • Ver defeito em tudo. Viver culpando os outros.
  • Pensamentos fixos de ter uma vida ideal, perfeita.
  • Sentir-se deslocado ou “diferente”.
  • Viver adiando decisões importantes.
  • Vícios: álcool, cigarro, drogas, jogos.
  • Mau humor, dificuldade para rir, variações de humor.
  • Precipitar-se em julgar os outros.
  • Medo do que as pessoas pensam a seu respeito.
  • Nervosismo, irritabilidade, discussões freqüentes, “pavio curto”.
  • Fugir, omitir-se, evadir-se. Não enfrentar situações difíceis.
  • Intolerância, impaciência, no trânsito e em outras situações.
  • Fobias: medo de altura, lugares fechados, social, etc.
  • Busca de superstições, ideologias, crendices ou fantasias.
  • Pensamentos fixos: fracassos, morte, tragédias, doença, roubo, demissão.
  • Agressividade, prepotência.
  • Depressão.
  • Sem iniciativa, acomodação.
  • Vida sem sentido, desesperança.
  • Desconfiança excessiva.
  • Uso de tranqüilizantes, antidepressivos ou estimulantes.
  • Apego excessivo aos pais, irmãos ou amigos.
  • Fuga geográfica: mudar freqüentemente de lugar de trabalho ou residência.
  • Raiva, ódio, mágoas, ressentimentos, inveja.
  • Manias, bizarrices, hábitos estranhos.
  • Medos injustificados: ficar doente, perder alguém, ser abandonado, sofrer um acidente.
  • Sentir-se perseguido, ameaçado ou menosprezado.
  • Possessividade, ganância, egoísmo.
  • Alienação: dependência de idéias alheias, religiosas ou políticas.
  • Hipersensilidade emotiva: chorar com facilidade.
  • Auto-sacrifícios. Ex.: sacrificar o lazer e o bem viver em prol de muito trabalho.
  • Doenças psicossomáticas: pele, aparelho digestivo, pressão sangüínea, coração, etc.
  • Desiste fácil dos objetivos.
  • Dificuldade para relacionar-se com as pessoas.

Formas de controlar o estresse:

  • Faça coisas boas para o corpo e a mente. Ex.: pintar, modelagem, ioga, meditação, caminhar.
  • Pratique esportes, ande de bicicleta.
  • Organize suas atividades. Muita gente fica estressada porque não sabe gerir o tempo.
  • Otimismo! Não deprecie a si próprio e nem aos outros
  • Evite escutar músicas ou assistir filmes que façam você ter pensamentos ruins.
  • Faça massagens.
  • Modifique seu estilo de vida.
  • Reserve períodos da semana para o lazer.
  • Faça pequenas pausas durante o trabalho ou jornadas de estudo.
  • Evite tentar ser perfeito em tudo. Faça o melhor possível apenas em algumas áreas da sua vida.
  • Aceite que às vezes poderá ficar com a autoconfiança abalada, mas por um momento.
  • Reflita uma meia hora sobre o fracasso que teve e depois deixe no passado.
  • Evite culpar os outros por sua falta de autoconfiança. Você é responsável pela sua vida.
  • Concentre-se nos seus pontos positivos em vez de se fixar nos negativos.
  • Desenvolva o bom humor, aprendendo a contar piadas e casos engraçados.
  • Seja capaz de rir do seu próprio fracasso e ver a experiência de uma forma engraçada.
  • Vá a palestras. Escolhas temas interessantes para motivar-se.
  • Leia livros que o ajudem a elevar a auto-estima.
  • Faça psicoterapia ou procure aconselhamento.
  • Faça cursos para aprender na prática a controlar o estresse.

Flávio Pereira

Compartilhe este post