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Personalidade Acomodada, Dependente, Apática.

Orientada para a aceitação e o apoio.

Pontos positivos: pacificador. Agradável. Diplomático. Imparcial.
Afável. Inclusivo e cooperativo. Apóia os outros. Caloroso. Amigável.
Sensato. Enxerga todos os pontos de vista. Altruísta. Compreensivo.
Tolerante. Paciente. Simpatia. Empatia (coloca-se no lugar do outro).
Gentileza. Presteza. Receptividade. Generoso. Flexível. Bom ouvinte.
Ausência de julgamento. Quase não expressa opiniões. Solidário.
Centraliza o bem comum: “Se cada um ceder todos ganham”. Busca a paz e a harmonia. Conciliador hábil. Raramente se queixa. Presença confortável e pacificadora. Não é muito exigente. Pragmático. Bom senso.

Pontos negativos:  acomodado. Espaçoso. Negligente. Apático. Preguiçoso. Passivo. Sem grandes necessidades. Tendência ao devaneio. Vive no mundo da Lua. Desligado. Distrai-se facilmente. Torna-se dependente das outras pessoas. Prefere uma vida calma. Não competitivo. Dificuldade em saber o que pensa e sente. Dificuldades em dizer não. Substitui seus desejos pelo dos outros para evitar conflito. Adormecido para o seu próprio ponto de vista. “Não importa. Para mim, tanto faz”. Conhece melhor o que os outros desejam do que a si próprio. Indeciso. Procrastinador. Inseguro. Pouca energia. Adia prioridades. Aprofunda-se em planos que nunca se concretizam ou demora para realizá-los. Deixa-se dominar por atividades menos importantes. Cumpridor de prazo no último minuto. “Resolvo isso depois”. Quanto mais próxima estiver uma prioridade, mais atenção dá para atividades secundárias. Precisa de ajuda das pessoas para ser lembrado das prioridades. Tem muitos interesses. Novos interesses, atividades não importantes, pessoas, coisas, tudo parece mais importante que o trabalho essencial. Mas nada é realmente importante. Tem dificuldade para distinguir o essencial do secundário. Se não sabe o que quer, sabe muito bem o que não quer. Tem uma formidável energia que usa para se imobilizar, muitas vezes esse imobilismo é sua maneira de manifestar a raiva que ele não tem consciência. Quando acontece e é raro, da raiva se manifestar abertamente, ela surge com toda a força, fato que fazem os chegados a este tipo de personalidade e a ela própria ficar surpresa e amedrontada. Ouve todas as pessoas envolvidas num conflito e acaba perdendo a própria opinião. Teimoso. Contém a raiva. Agressividade passiva e tardia (mostra sua hostilidade de modo indireto). Não gosta que lhe diga o que fazer, mas não discorda, espera que os fatos o leve a outro ponto.

Previsível. Limita-se às soluções já existentes e às velhas receitas. Foge da mudança e criatividade, fontes de potenciais de discórdia. Conhece-se pouco, tem pouca consciência de suas qualidades. Tem dificuldade em ir para a ação. Não gosta de intervir na vida dos outros. “Finjo-me de morto para sobreviver”. Teimoso quando pressionado. Carente. Obsessivo com relação a detalhes. Culpa o mundo pela sua infelicidade. Faz o outro sentir que foi esquecido por ele.

Temendo conflitos, lidar com a realidade, por em risco a sua paz, evita desavenças e começa a dizer “sim” a tudo que, na verdade, não quer fazer. Organiza a vida de modo a evitar que as coisas o atinjam. Perde-se em rotinas, inventa afazeres, minimiza ou dessintoniza os problemas, apega-se a ilusões de que tudo está certo, teima a qualquer tentativa de enfrentar os problemas e suprime a raiva. Tenta bloquear da consciência tudo que possa o afetar, através da dissociação (desligamento) e negação. Deprime-se, fica sem energia (apatia) e cai o rendimento. Mostra-se muito ansioso e preocupado.

Forte identificação: com a sensação de estabilidade interior decorrente do distanciamento de impulsos e sentimentos intensos.
O que valoriza: as qualidades positivas dos demais e do ambiente. Idealiza seu mundo.
O que evita:
os problemas com as pessoas queridas e o ambiente, além de sua própria falta de desenvolvimento.

Como lida com as necessidades: sente-se subjugado por elas e pelas dos outros. Não quer lidar com elas.
Resistência: ao reconhecimento da própria força interior.
Tenta manter a auto-imagem de: tranqüilo, relaxado, estável, constante, amigável, fácil de agradar, natural.
Como manipula os outros:
“vivendo no mundo da lua” e oferecendo resistência passivo-agressiva.

Regra de chumbo: temendo perder a conexão com o outro, o faz sentir que perdeu a conexão que possuía com ele “dessintonizando-o” de várias formas.
Medo fundamental:
o da perda e da separação; o da aniquilação. Medo de que a realidade o force a enfrentar seus problemas.
Desejo fundamental:
manter o equilíbrio interior e a paz de espírito.

Mensagem do superego (juiz): “você estará bem se os que o rodeiam também estiverem”.
Dúvidas cruéis e sofrimento: o que posso fazer para que os outros fiquem bem? Como posso ter certeza de que todos estão realmente bem? Por que meu bem-estar depende antes do bem-estar e da felicidade dos outros? Como isso é impossível, “dessintoniza” os problemas.
Sentimento forte (paixão), vício emocional: cultiva a preguiça e a falta de disposição. Pode ser ativo e realizador. A preguiça dele é mais psico-espiritual do que física. Refere-se mais ao desejo de não ser afetado pelas coisas, uma falta de disposição para entregar-se plenamente à vida.
Compulsão:
evitar o conflito. Quando essa compulsão é forte paralisa e o leva à paixão do tipo que é a preguiça ou inatividade. Para evitar o conflito ignora seus próprios desejos e necessidades.

Mecanismo de defesa: narcotização. Consiste em substituir suas próprias necessidades por outras coisas como uso abusivo de álcool, comida, tabaco, escutar rádio, ver televisão, pescar, colecionar objetos, mergulhar no trabalho, repetir tarefas sem real importância. A narcotização serve para afastar o tipo do mundo real e para ele ignorar seu ser interior, seus desejos, bem como o dos outros. A narcotização é uma agressividade indireta às pessoas que o cercam.
Potencial patológico:
negação de graves problemas de saúde, financeiros ou pessoais; teimosia acirrada contra qualquer tipo de ajuda; amortecimento e repressão da vitalidade e percepção geral; sensação de inadequação e negligência generalizada. Transtorno de personalidade dependente: dependência de outras pessoas; depressão crônica e perda da sensação de prazer; extrema dissociação (sensação de estar perdido, confusão, desligamento profundo); despersonalização grave e prolongada; fragmentar-se em sub-personalidades.
Tipo sadio:
deixa de acreditar que é indesejável ou pouco importante e estabelece contato consigo mesmo e com os outros. Concentra-se nos relacionamentos, reforça sua auto-imagem, inspira a todos. Torna-se mais ativo e empenhado em realizar projetos pessoais. Aprende a fixar prioridades, prazos e a respeitá-los.
Pensamento e ação curativa:
lembra-se de que sua verdadeira natureza é desenvolver a virtude da atividade e entrega-se completamente à vida.

Reflexão: talvez eu faça a diferença. Talvez eu precise criar coragem e me envolver. Talvez eu seja mais forte do que penso.

Pensamentos do tipo; processador inconsciente:
“Se cada um ceder um pouco, todos ficarão bem”.
“Tanto faz”.
“Vou me fingir de morto para sobreviver”.
“Se cada um ceder todos ganham”.
“Resolvo isso depois”.
“Um dia a sorte me sorrirá”.
“Deixo-me levar pela correnteza”.
“Quanto mais você falar nisso, menos pensarei em fazê-lo”.

Profissões / atividades atraentes:
Empregos que dependem da rotina, burocracia, normas claras e monitoração. Administrativo, secretariado, atendimento ao público e auxiliares são algumas das áreas comuns. Prefere a realização de tarefas ao envolvimento ativo na busca de soluções criativas.
Profissões / atividades não atraentes:
Empregos que exigem muita exposição. Atividades que exigem mudanças contínuas.

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