Pessoas com descontrole emocional geralmente possuem um forte temperamento. Dizer que alguém tem um temperamento forte muitas vezes é confundido com um elogio, quando na realidade pode ser uma crítica. Ter esse temperamento pode apontar uma pessoa persistente no que quer, e ao mesmo tempo alguém difícil de se lidar, não importa o que queira, vai atrás passando por cima de todos para conseguir. E quando isso ocorre junto ao descontrole emocional?
Pessoas com forte descontrole emocional tendem a ter duros problemas, psicológicos e emocionais.
Um diagnóstico de bipolaridade seria um dos caminhos para entender melhor as pessoas que sofrem com isso.
Bipolaridade, depressão e DDA
A bipolaridade é um transtorno, em que a pessoa não corresponde de forma coerente à uma situação – ou ela fica inquieta, irritada, impulsiva, desconcentrada sem ter motivos que justifiquem isso – ou em outro momento o comportamento altera-se para alguém apático, para baixo, triste, ansioso, que não sente o prazer nas coisas costuma gostar de fazer, e também ocorre em momentos que não existem razões para isso acontecer.
Quando os sintomas são mais comuns e leves na pessoa, podemos chamar de um descontrole emocional, mas quando são intensos e constantes, causando graves problemas pessoais pode-se caracterizar como um Transtorno bipolar.
Na maioria das vezes ocorre na versão mais leve do transtorno, causando mudanças de humor fora do normal, mas a princípio sem causar danos a outras pessoas ou a si mesmo. O problema está nesses casos, porque é necessário a análise de um profissional para identificar a bipolaridade. Que muitas vezes é confundida com Depressão comum, ou Déficit de Atenção com Hiperatividade (DDA). Confundir com o DDA pode acontecer, pois são semelhantes os sintomas, impulsividade, desatenção, mas o diagnóstico é definido com a coleta de vários outros dados necessários para definir se a pessoa possui DDA, Depressão comum ou a bipolaridade.
Se ocorrer um erro no diagnóstico, confundindo as doenças, a pessoa estará tratando de uma doença que não possui, atrasando ainda mais o processo de melhora.
Para concluir o diagnóstico o psicólogo irá levar outros pontos em consideração além dos sintomas, como por exemplo, o ambiente em que a pessoa vive ou que viveu, relação familiar, e seus comportamentos.
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