cética

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Psicologia do ceticismo

Acredite, reconheça, não discuta, aceite. Palavras como essas permeiam nossos dias e são proferidas pelos mais diversos personagens de nossa sociedade.

Muitas vezes, essas palavras estão presentes no discurso de uma pessoa ou de um grupo que se impõe como representante mais alto de algum poder preestabelecido ou que defende a manutenção de algum comportamento tradicionalmente aceito, que não deve ser questionado.

Mas se nos consideramos seres racionais, capazes de decidir e responder pelos nossos próprios atos, como podemos escapar ou pelo menos argumentar contra essa força da tradição?

O termo ceticismo

Há um termo muito conhecido entre os psicólogos denominado ceticismo, ou atitude cética. Tal termo provém do verbo grego skeptikos, que significa “olhar cuidadosamente”, vigiar, examinar atentamente.

Nesse caso, ceticismo é a “tendência a olhar cuidadosamente” uma coisa ou um entorno, antes de tomar qualquer decisão. Do ponto de vista prático, o ceticismo é uma atitude que nega a se aderir a qualquer opinião determinada, buscando renunciar à certeza, mas fortalecer a cautela.

Embora psicologicamente a posição cética seja importante por ser um ato de prudência, quando super estimulada pode se tornar um comportamento muito perigoso: quando uma pessoa duvida de tudo, só por duvidar ou para dizer que tudo é falso, ela mesma acaba caindo numa posição autocontraditória (ora, se tudo é falso, o que afirmarei também cairá na mesma situação!).

Quer dizer, o ceticismo é uma ótima ferramenta psicológica para se começar a estudar, para se investigar padrões de comportamento e até a própria realidade em que se vive, mas não é a melhor das atitudes para se defender, já que pode se tornar sem sentido!

Como um “estágio de purificação”, a atitude cética é importante porque permite inicialmente diminuirmos nossas tendências e preconceitos para podermos realizar uma busca mais profunda e crítica pelo conhecimento por meio de uma racionalidade sempre aberta e vigilante. Entretanto, é importante superá-lo, colocando novas teorias, conceitos e verdades mais prováveis.

Vários exemplos de atitude cética e de superação do ceticismo podem ser encontrados na história: Copérnico e Galileu tiveram fortes dúvidas se a Terra era mesmo o centro do universo. Freud levou as pessoas a duvidarem se realmente conheciam a si mesmas tão bem quanto imaginavam, etc.

Mas apesar de terem sido céticos frente ao que a maioria acreditava, superaram essa atitude, colocando outras teorias mais prováveis no lugar (sistema heliocêntrico, inconsciente, etc.), coisas que o ceticismo sozinho certamente não se preocuparia em propor.

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